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A IMPORTÂNCIA DE 'SAILOR MOON' PARA A COMUNIDADE LGBTQ+

'Sailor Moon' 美 少女 戦 士 セ ー ラ ー ム ー ン Pretty Guardian Sailor Moon é um mangá shoujo japonês escrito e ilustrado por Naoko Takeuchi. Foi originalmente serializado na revista Nakayoshi da editora Kodansha de 1991 a 1997.


O mangá virou anime pelo estúdio Toei Animation e transmitida no Japão de 1992 a 1997. A Toei Animation também desenvolveu três filmes de animação, um especial de televisão e três curtas baseados no anime. Uma adaptação em live-action, 'Pretty Guardian Sailor Moon', foi ao ar de 2003 a 2004, e uma segunda série de anime, 'Sailor Moon Crystal', começou a ser transmitida simultaneamente em 2014.



'Sailor Moon' falou de sexualidade e gênero para muitos fãs de uma formal (talvez) problemática para os padrões de hoje, mas importante. Muitos não tinham visto ainda personagens na mídia, especialmente na animação, que os representasse.


Mesmo os fãs cis-hetéros foram impactados por serem expostos a pessoas diferentes delas, com as quais passaram a se preocupar e ter empatia. Não há dúvida de que entre a comunidade geek, 'Sailor Moon' desempenhou um grande papel na normalização das pessoas LGBTQ+, sustentando-as como pessoas reais com seus próprios sentimentos e lutas, mesmo que tivessem poderes elementais cósmicos.


Além da representação queer, 'Sailor Moon' também apresentava um protagonista heterossexual, cujas visões sobre a homossexualidade mudaram, embora sutilmente. Nos primeiros episódios de 'Sailor Moon', Usagi (Serena em PT-BR) ainda é muito inexperiente com pessoas estranhas e vê a fascinação repentina de Lita (Makoto em PT-BR) por Haruka como uma vaga ameaça, advertindo-a para desistir dos homens.


No final da temporada, entretanto, Haruka e Michiru são queridas amigas de Usagi (Serena em PT-BR), e ela reconhece o amor delas como algo tão poderoso e verdadeiro quanto o que ela tem com Mamoru - Tuxedo Mask (Darien Chiba em PT-BR).



Esta série não apenas deu visibilidade aos adolescentes queer, mas mostrou a eles e a seus colegas heterossexuais que as pessoas só precisam ser expostas e educadas para não se tornarem preconceituosas.


Ainda mais revolucionário do que isso, entretanto, foi como 'Sailor Moon' lidou com o gênero de modo tão simples, quanto desmascarar estereótipos (garotas podem ser heróis de ação) e dispensar papéis binários de gênero (você pode ser um redutor ou um atleta e ainda gostar de cozinhar e cuidar de flores). A conversa sobre gênero sempre esteve presente, senão muitas vezes abordada diretamente.


E agora que as questões de gênero realmente se tornaram um elemento proeminente da conversa cultural dominante, 'Sailor Moon' está se provando mais relevante do que nunca e de algumas maneiras novas e interessantes. Afinal, alguns aspectos da série devem ser revisitados sob uma nova luz, agora que temos um novo vocabulário para certas ideias e questões.


Tomemos, por exemplo, Haruka Tenou também conhecida como Sailor Urano. Quando ela estreou em meados dos anos 90, a sexualidade de Haruka era inconfundível. Sua identidade de gênero, entretanto, era um alvo.


A própria criadora da série, Naoko Takeuchi, disse que Haruka era “tanto homem quanto mulher”, o que levou a todos os tipos de interpretações, de Haruka ser intersexual à possibilidade de que em sua vida passada no Silver Millennium tinha vivido como um príncipe.


Takeuchi acabou esclarecendo sua posição, afirmando que "Haruka sempre foi uma garota, sempre será." Isso pareceu resolver a questão de seu gênero com a compreensão de que ela era uma lésbica com algumas tendências masculinas e, de fato, no mangá ela parece flutuar muito mais entre trajes masculinos e femininos, enquanto no anime ela está praticamente vestida de homem, exceto em sua roupa de marinheiro. A questão é que o público em geral tem uma compreensão muito mais abrangente da identidade de gênero agora e isso levanta a questão.



Embora às vezes falhe em seu tom e abordagem, (impacto infeliz de seu tempo), a representação queer de 'Sailor Moon' teve um impacto duradouro não apenas nos fãs de anime e na cultura geek, mas na sociedade como um todo.


Quando vemos que os personagens queer podem ser nossos amigos, nossos heróis (e, sim, às vezes, mas NÃO SOMENTE vilões), toda uma geração compreende que ser LGBTQ+ não é algo estranho.


Foi o primeiro passo de muitas pessoas para perceber que a cultura queer traz consigo liberdade e cor, humor e beleza, que é algo a ser admirado e celebrado. 'Sailor Moon' não foi o primeiro mangá ou anime a ter personagens queer, mas foi certamente um dos, se não o primeiro, em que eles foram heróis e modelos, e o impacto desse legado não pode ser ignorado.


Séries como Steven Universo e She-Ra e as Princesas do Poder continuam o trabalho de expandir os limites da representação queer por meio de personagens coloridos e narrativas envolventes, e seus respectivos criadores não hesitaram em dizer como 'Sailor Moon' os inspirou e os afetou.


Fonte: https://www.denofgeek.com/tv/the-resplendent-queerness-of-sailor-moon/

 

Sinopse: Usagi é uma ginasial de 14 anos. Como muitas meninas de sua idade, é desastrada, distraída e um tanto preguiçosa. Em um encontro, aparentemente ao acaso, a jovem acaba conhecendo uma gatinha falante e, através dela, descobre ser dona de incríveis poderes. Por conta disso, acaba recebendo uma grande missão! Agora ela terá de encontrar suas companheiras, descobrir se o mascarado que ela acha lindo é amigo ou inimigo e proteger uma princesa, mas nada disso é tão difícil para ela do que acordar cedo para ir para a escola! Será que ela consegue?


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